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A ilusão da liberdade: pagamos por tudo, mas nada é nosso

Por Cezar Scholze Até quando iremos permitir que a injustiça pise em nossas cabeças e desfira chutes contra nossas costelas? Quando iremos n...


Por Cezar Scholze

Até quando iremos permitir que a injustiça pise em nossas cabeças e desfira chutes contra nossas costelas? Quando iremos nos levantar e tomar a posição de homens opositores à tirania e à opressão? Iremos padecer sem lutar? Tornamo-nos meros animais de carga do governo?

Somos como burros de carga: o governo enche a carroça com um peso impossível de carregar e, mesmo assim, insistimos em continuar puxando-a, sem rumo, sem parar. Até quando iremos nos submeter a esse disparate?

Impostos


Sabemos que todos os governos só sobrevivem arrecadando impostos da população; contudo, existe um meio-termo em que todos ganham. Geralmente, isso acontece em países desenvolvidos, que possuem justiça de fato e se preocupam com o bem-estar do trabalhador — o que não é o caso do Brasil.

Nós somos literalmente massacrados, de todas as formas, pelo governo. Pagamos trilhões em impostos e não temos direito garantido nem ao básico. Somos assaltados, trafegamos em vias destruídas e esburacadas, e nossa saúde é uma verdadeira lástima. Pagamos por iluminação pública e impostos por usarmos a energia, por trafegarmos nas estradas e sobre nossos bens adquiridos.

Vou te dar alguns exemplos a seguir.

Você compra uma casa e paga caríssimo por ela; depois, se gaba, dizendo: “Quitei minha casa, agora ela é minha.” Amargo é o engano de quem não enxerga o todo.

A partir do momento em que você é obrigado a pagar imposto anualmente por esta casa (IPTU), a casa passa a não ser sua, mas do Estado. Se você não pagar o imposto, o governo pode tranquilamente tomar a “sua” casa. Ou seja, a casa não é sua: você apenas gastou milhares de reais para adquirir o direito de morar nela sem pagar aluguel, mas é obrigado a pagar ao governo; caso contrário, o governo toma “sua” casa. Se o governo tem poder de tomar “sua” casa quitada, logo, a casa não é sua, mas dele.

Você compra um carro e paga caríssimo por ele, gasta milhares de reais e depois se gaba, dizendo: “Quitei meu carro, agora ele é meu.” Mais um amargo engano em que o povo insiste em acreditar.

A partir do momento em que você quita seu carro, ainda assim continuará devendo ao governo — para sempre. Além de ter que pagar licenciamento e IPVA caríssimos todos os anos, você precisa gastar rios de dinheiro com seguros caros. Ou seja, você gasta milhares de reais do seu suor para comprar um bem, acredita que “quitou” e, mesmo assim, continua pagando por ele para sempre. Lembrando que, ao comprar esse carro, você já pagou ao governo mais de 50% de impostos; ou seja, o governo te massacra em impostos na aquisição do bem e também após tê-lo adquirido.

Quer mais um exemplo?

Você estudou por anos, se formou e conseguiu um bom emprego. Prepare-se, pois o seu suor, o seu sangue e a sua vida deverão ser divididos com o governo.

Prepare-se para pagar impostos sobre os seus ganhos. Já não basta ter que pagar imposto até para respirar — você deve pagar imposto também sobre o fruto do seu suor, na fonte dos seus ganhos (IRPF), sem o governo ter martelado qualquer prego. É justo você “pagar pedágio” para ganhar dinheiro na sua própria nação? Isso é um escárnio.

Somos ou não somos escravos? Nada é nosso, tudo é do governo — até mesmo a nossa vida. Quanto maior é o Estado, mais escravizado é o povo.

Pagamos impostos para trafegar nas vias públicas e ainda temos que pagar pedágio para trafegar nas vias que eram públicas e foram vendidas a empresas privadas. O governo nos trata como meros animais — como burros de carga — e isso só irá mudar quando tomarmos uma posição e nos conscientizarmos de que estamos sendo roubados dia após dia.

Quando entendermos que não merecemos apenas nos alimentar — o que é algo básico para a sobrevivência humana —, o governo passará a nos respeitar e não nos tratará mais como animais, mas como seres humanos.

Eu poderia passar o dia inteiro relatando inúmeras injustiças contra nós, mas acredito que isto já seja suficiente para conduzi-los a uma boa reflexão.

Quando os justos governam, o povo se alegra; quando os perversos estão no poder, o povo geme. - (Provérbios 29:2)

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